Nao me digas os dias que correm,
aponta-me a terra
onde te foste nascendo,
os sulcos do vento,
os muros sempre derrubados.
Não me fales:mostra-me a raiz da voz,
a ternura subterrânea
que nunca floresce.
sem o vosso chão não serei capaz!
não darei as mãos, a face nem o corpo
nem ficarei em paz comigo.
sem chão sei que fico sem tempo.
sigo na contr...