24 de abril de 2008

e de resto a certeza acende sempre o seu lume
e todos os sonhos morrem na fragilidade da sombra
memórias que pulsam mal anoitece
feridas submersas
ramos penas
teimosias

20 de abril de 2008

Explica-me como me levo em mim
Como teço as horas e desfaço os dias
Como toco o céu sem morrer
Ou faço de mim um rio claro
Sem limos sem voz sem fundo
Como lavo as marcas do que nunca foi
Como apago os olhos
Como apago os olhos