24 de setembro de 2007

haverá sempre outro nome sob o meu
mesmo que atravesse a voz
ou o amor
cautelosamente
num número impecável

haverá sempre outro nome dentro deste
um nome mais fundo
que as águas mostram
ao menor movimento

20 de setembro de 2007

espera-me onde tudo ficou por dizer
nessa casa de mágoa
entre árvores
no meio da solidão
num jardim de Outubro
perto do fim

espera-me num poema
em qualquer poema
num verso branco
defronte de ti
junto da última palavra